Tenho Disfunção Erétil? Saiba tudo sobre o assunto

A Disfunção Erétil acomete cerca de 30% da população masculina segundo a OMS. Entenda mais sobre as suas causas, tratamentos e prevenção.

Um dos assuntos mais polêmicos na vida sexual de um homem é a disfunção erétilTambém chamada de impotência sexual, ela é uma doença que atinge milhões de homens do mundo atual e que geralmente é diagnosticada pela própria pessoa.

Na visão de muitas pessoas o tratamento da disfunção erétil é visto como um tabu e um distúrbio difícil de ser curado, mas ela pode ser tratada e controlada por iniciativas na mudança de hábitos da própria pessoa em sua rotina. A disfunção erétil pode ser sinal de uma doença física ou psicológica e está ligada a um processo que envolve cérebro, hormônios, emoções, nervos e vasos sanguíneos. Sendo assim, a forma mais eficaz de prevenção é ter uma vida saudável e ponderada.

A forma mais clara de definir a disfunção erétil é quando o homem é incapaz de conseguir iniciar ou manter uma ereção por tempo suficiente para chegar à satisfação do casal no ato de suas relações sexuais. As principais causas que a disfunção erétil pode indicar é a presença de problemas psicológicos, doenças crônicas, neurológicas e vasculares onde coloca em risco o bem-estar do casal.

Segundo uma pesquisa da OMS (Organização Mundial da Saúde) a disfunção erétil atinge atualmente 30% da população masculina, totalizando quase 16 milhões de homens, sendo considerada a disfunção sexual mais comum na população mundial masculina após os 40 anos. Existem muitas razões para justificar a disfunção erétil que podem variar, dentre elas podemos citar o alcoolismo, tabagismo, fibrose nos corpos cavernosos, excesso no consumo de medicamentos e outros. O comum de acontecer é ocasionar a falta de libido de ereção que, por conseguinte, podem estar relacionadas a:

  • Problemas psicológicos: é onde pode ocorrer a redução da libido, ou seja, o desejo sexual devido à depressão, estresse, ansiedade, transtornos e outros, onde afetam a população de todas as idades mundialmente, resultando na disfunção erétil.
  • Problemas de circulação: está vinculada à redução da ereção, pois compromete o fluxo sanguíneo. Sem isso, acarretará na disfunção erétil porque não haverá uma circulação normal do sangue no órgão sexual. Para isso, podemos citar exemplos como o colesterol alto, tabagismo, diabetes, hipertensão e a obesidade.
  • Uso de medicamentos: existem diversos remédios que contribuem para distúrbios na ereção quando tomados em excesso. É o caso de medicamentos para pressão alta, depressão, antipsicóticos e também o uso de drogas ilícitas.
  • Desequilíbrios hormonais: têm uma grande influência na alteração da libido, principalmente por causa da Testosterona que tem intervenção direta na ereção. Outras disfunções que também podem induzir são a glândula hipófise, tireóide e outros.
  • Problemas neurológicos: podem promover problemas nos nervos que dificultam a comunicação do cérebro com o órgão sexual, causando dificuldades na ereção. 20% dos casos de disfunção erétil estão diretamente ligados à questões neurológicas. Por exemplo, doenças degenerativas como mal de Parkinson, tumores, esclerose múltipla e traumatismos.
  • Adversidades anatômicas ou estruturais: pessoas que possuem deformações no pênis desde o nascimento ou a obtiveram através de doenças, encontram dificuldades em relação à ereção. Como exemplo, podemos citar a doença de Peyronie, que consiste em um tecido cicatricial fibroso no interior do pênis que causa ereções curvas e dolorosas, além de casos como fimose, câncer de pênis e outros.

Podemos incluir nessa lista uma das principais causas da disfunção erétil: as doenças cardiovasculares. Elas podem ser resultado de alguns outros fatores, como a hipertensão arterial, diabetes, obesidade, sedentarismo, tabagismo e alteração no colesterol e triglicérides.

Sintomas

disfunção erétil não é o único problema sexual que identifica uma impotência sexual, visto que o retardo na ejaculação ou no orgasmo também a caracterizam. Há várias situações que causam frustração aos homens nesses momentos, como é o caso de uma ereção sem rigidez suficiente ou ejaculação precoce. A ejaculação precoce é um distúrbio que acomete os homens e ocorre antes ou após a penetração com um mínimo estímulo sexual, sem que o homem tenha controle disso durante o ato sexual.

Também podem ser considerados casos onde pode haver redução dos pelos corporais, deformação do pênis, doença vascular periférica (estreitamento ou endurecimento das artérias que levam o sangue para os membros inferiores), neuropatia (alteração das funções do sistema nervoso).

Prevenção

A melhor e mais eficiente forma de prevenção da disfunção erétil consiste na precaução da circulação ideal do sangue, pois a ereção é atingida através do funcionamento congruente de nossos órgãos e tecidos. A melhor adoção para que isso ocorra é através da mudança de nossa rotina e hábitos.

Viver uma vida mais saudável com certeza será a melhor opção. Dormir bem, praticar atividades físicas, ter uma alimentação balanceada, evitar consumo de drogas e bebidas alcoólicas, evitar ao máximo traumas na região e consultar um médico clínico geral ou urologista regularmente. Hábitos como esses são fundamentais para uma boa qualidade de vida e uma prevenção eficaz.

Tratamentos

Qualquer homem está propenso a ter dificuldades com ereção algum dia, podendo ser também uma incapacidade que pode durar anos ou uma vida inteira, mas para isso é preciso que um especialista estude seu caso. Na maioria dos casos, os distúrbios associados à disfunção erétil podem ser controlados e tratados através de mudanças no estilo de vida, como a adesão de hábitos saudáveis e indispensáveis na vida do homem.

O tratamento para a disfunção erétil pode ser dividido em três métodos: o não farmacológico (acompanhamento com psicólogo e psiquiatra), o farmacológico (utilização de medicamentos que induzem a ereção) e os procedimentos cirúrgicos.

Pacientes que possuem a disfunção erétil primeiramente precisam ser avaliados para verificar a existência de questões físicas ou psicológicas subjacentes. Se esse tratamento não obtiver sucesso, é recomendado o uso de medicamentos ou dispositivos como os apresentados a seguir.

Existem hoje no mercado medicamentos orais naturais que aumentam o fluxo sanguíneo no interior do órgão sexual e podem induzir a ereção, ou seja, principalmente os que contêm em sua composição a Niacina, Piridoxina, Zinco, Magnésio e até a Vitamina D. Essas são ótimas opções para o tratamento da disfunção erétil.

Existem outras formas de tratamento chamadas de “primeira linha”, “segunda linha” e “terceira linha”. Elas tratam de uma consulta ao clínico geral, bomba de vácuo e próteses penianas, respectivamente. Outro fator essencial para o tratamento da disfunção erétil é melhorar o relacionamento entre o casal, fazendo avaliações sobre suas questões psicológicas e a relação sexual. Um ponto importante a se considerar é o acompanhamento psicológico para melhorar a relação entre eles.

Diagnóstico e Exames

Pode ocorrer de nem sempre uma ereção fraca dar resultado a uma disfunção erétil. Porém, se essa circunstância persistir, é importante consultar um profissional médico urologista, pois isso pode ser um alerta para outros problemas que estão decorrendo no seu corpo. Assim, ele irá avaliar melhor a situação e dar um diagnóstico preciso.

O médico terá suas conclusões com uma simples conversa com seu paciente, após isso, acontecerá o processo de identificação das possíveis causas ou fatores de riscos. O médico irá proceder com um tratamento especifico ou receitará remédios para a sua situação.

Ecodoppler peniano

Caso esses métodos convencionais não surtam efeito, o médico responsável encaminhará o seu caso a um urologista. O profissional fará uma análise mais concreta e poderá usar um recurso mais avançado para o diagnóstico de disfunção erétil, como o Ecodoppler Peniano. Se você se interessou e quer saber mais, agende agora uma consulta com o dr. Rodolfo Borges Urologista referência em cirurgia robótica.

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© 2025 Rodolfo Borges | Urologista Clínica | CRM-MT: 10015 / Cirurgião Geral – RQE: 5395 / Urologista – RQE: 7493
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